Fugas escravas e tráfico de africanos no Rio de Janeiro, Brasil (1822-1855), com especial referência a 1829
DOI:
https://doi.org/10.18716/ojs/jbla.62.2228Palabras clave:
escravidão, Império Brasileiro, imprensa periódica, tráfico de escravosResumen
O estudo da fuga de escravos no Rio de Janeiro, Brasil, pode ser aprofundado através da construção de uma série temporal. A ocorrência das fugas estava intimamente ligada ao tráfico de escravos, mais do que a qualquer outro fenômeno, e muitas mudanças afetaram o tráfico de 1821 a 1855. Um enorme crescimento ocorreu durante a década de 1820, e uma proibição foi pretendida em 1830-1831, com efeitos reais durante a primeira metade da década. O contrabando ganhou impulso a partir de 1835 e as flutuações continuaram. O movimento e as flutuações das fugas, bem como as características dos fugitivos, poderiam ser compreendidos considerando o impacto do tráfico de escravos. A história do comércio de escravos para o Brasil também explica o recrudescimento das fugas acontecidas em 1829, e as reações a ele também são estudadas aqui. O presente artigo foi desenvolvido por meio do levantamento massivo de anúncios de fugas de cativos publicados no Diário do Rio de Janeiro e no Jornal do Commercio. O estudo de tais periódicos possibilita o conhecimento das percepções da época acerca dos efeitos do aumento das fugas de cativos na vida social da então capital brasileira.
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Derechos de autor 2025 Carlos Alberto Medeiros Lima, Sandro Aramis Richter Gomes

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